O Salon du Chocolat desta vez ocorreu em Shanghai, China em 20 de janeiro de 2010.
Bolsa de chocolate;
Saia de chocolate;
Corpete de chocolate;
Em edições anteriores do evento.
Em Monique, a modelo alemã Alena Gerber posa usando um vestido de chocolate maciço desenhado pelo German Bakery Group Lambertz
A modelo alemã Alena Gerber posa em um vestido coberto de chocolates Lambertz.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Outra Fonte de Inspiração
Os trabalhos da estilista Betsey Johnson, principalmente os vestidos chamaram a atenção do grupo por suas estampas, cores vibrantes, uso de babados, e referências jovens e românticas.
Ao buscar por mais informações em seu site oficial decobrimos que Betsey Johnsoné uma estilista quie iniciou seus trabalhos nos anos 60 e atribui seu sucesso ao fato de nunca ter abandonado seu estilo e tê-lo aplicado bem conforme a moda mudava durente os anos. Com o uso de tecidos fluidos inpirados nos hippies, silhuetas sexy e o mais importante, um incrível caimento.
Depois de uma década desenando para outras marcas, em 1978 Betsey decidiu fazer uma mudança dramática em sua vida e formou uma sociedade com Chantal Bacon e come~çou a Betsey Johnson Label, como é conhecia atualmente.
Alguns dos designs de Betsey Johnson:
Betsey Johnson Primavera 2009 Desfile da coleção no Mercedes Benz Fashion Week em Nova Iorque.
Parte 1/2
Parte 2/2
Ao buscar por mais informações em seu site oficial decobrimos que Betsey Johnsoné uma estilista quie iniciou seus trabalhos nos anos 60 e atribui seu sucesso ao fato de nunca ter abandonado seu estilo e tê-lo aplicado bem conforme a moda mudava durente os anos. Com o uso de tecidos fluidos inpirados nos hippies, silhuetas sexy e o mais importante, um incrível caimento.
Depois de uma década desenando para outras marcas, em 1978 Betsey decidiu fazer uma mudança dramática em sua vida e formou uma sociedade com Chantal Bacon e come~çou a Betsey Johnson Label, como é conhecia atualmente.
Alguns dos designs de Betsey Johnson:
Betsey Johnson Primavera 2009 Desfile da coleção no Mercedes Benz Fashion Week em Nova Iorque.
Parte 1/2
Parte 2/2
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terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Brasil e o Chocolate
Brasil é 4º em consumo de chocolate no mundo
Brasil é 4º em consumo de chocolate no mundo
SÃO PAULO - O Brasil assumiu este ano o posto de quarto maior consumidor de chocolate do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, da Alemanha e do Reino Unido. Serão produzidas este ano 340 mil toneladas do produto, segundo a Associação Brasileira da Indústria do Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab).
O volume estimado para este ano apresenta um crescimento de 12% em relação ao ano passado. "As principais razões são o aumento da renda do brasileiro e a maior diversidade de produtos", diz o presidente da Abicab, Getúlio Ursulino Netto. "O brasileiro adora chocolate. Quando tem mais dinheiro na mão, ou ele compra mais chocolate, ou escolhe os mais caros."
O consumo médio de um brasileiro é de 2,4 kg por ano (metade do que um americano consome). "Mas essa é a média. Em São Paulo, o consumo chega a 3,8 kg por ano, enquanto em alguns Estados do Norte não chega a 1 kg."
Com a aproximação da Páscoa, no dia 23 de março, a Abicab reuniu ontem seus membros para apresentarem em um showroom os lançamentos para a data comemorativa. Quinze fabricantes de chocolates apresentaram cerca de 200 produtos criados especialmente para a data, que vão desde o tradicional chocolate ao leite aos mais elaborados, como trufas, e ovos com recheios de brinquedos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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FONTE:
Gráfico: http://www.abicab.org.br/upload/graficos/portugues/arquivo_47.pdf
Acessado em 12/01/2010 as 18h37.
Matéria: http://www.estadao.com.br/noticias/economia,brasil-e-4-em-consumo-de-chocolate-no-mundo,124462,0.htm - Postado em quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008, 09:00 Acessado em 12/01/2010 as 18h26.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Consumo de Chocolate no Mundo
O consumo de chocolate no mundo, em kilos per capita, por ano, dados do ano de 2007.
1º Irlanda - 11,85
2º Suiça - 10,83
3º Reino Unido - 10,10
4º Bélgica - 9,77
5º Noruega - 9,70
6º Alemanha - 9,32
7º Suécia - 8,28
8º Dinamarca - 7,40
9º Finlândia - 7,23
10º Austria - 6,92
11º Austrália - 5,64
12º Estados Unidos - 5,18
13º França - 4,50
14º Eslováquia - 4,09
15º Hungria - 3,53
16º Holanda - 3,03
17º Canadá - 2,96
18º Grécia - 2,84
19º Espanha - 2,82
20º Itália - 2,74
21º Japão - 1,82
22º Brasil - 1,38
23º Portugal - 1,29
24º Eslovênia - 1,08
25º Polônia - 1,04
26º China - 0,12
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FONTE:
http://www.caobisco.com/doc_uploads/Charts/ranking_of_consumption_chocolate_confectionery_2007.pdf
CAOBISCO é a Associação de Chocolate, Biscoitos e Confeitaria das Indústrias da Europa. Fundada em Roma em maio de 1959, a associação foi inicialmente fixada em Paris, deixando Paris em 1985 para se estabelecer em Bruxelas, perto das Instituições Européias.
Acessado em 07/01/2010 as 14h15.
domingo, 3 de janeiro de 2010
A História do Chocolate
De uma pasta grossa e amarga surgiu o doce mais apreciado do mundo. Para beber ou em barras, não há quem resista a esse verdadeiro alimento dos deuses
Qual não deve ter sido a surpresa do conquistador espanhol Hernán Cortez quando, ao aportar no México, em 1519, ao invés de ser recebido por hostes de soldados astecas, prontos a defender seu território, foi coberto de presentes, oferecidos pelo imperador Montezuma. Para os nativos, Hernán Cortez era ninguém menos que Quetzacóatl, o deus dourado do ar que, segundo a lenda, havia partido anos antes, prometendo voltar algum dia. De acordo com a crença, Quetzacóatl havia plantado cacaueiros como uma dádiva aos imperadores. Com a semente extraída da planta, acrescida de mel e baunilha, os astecas confeccionavam uma bebida considerada sagrada, o tchocoatl. Conta-se, provavelmente com algum exagero, que o próprio Montezuma chegava a tomar cinqüenta canecas do líquido num só dia, em cálices de ouro que displicentemente ele costumava jogar fora depois.
Não se tratava apenas de um capricho imperial. Para o povo asteca, o ouro e a prata valiam menos que as sementes de cacau - a moeda da época. Dez sementes compravam um coelho; cem, uma escrava. Hernán Cortez aproveitou sem pestanejar os privilégios decorrentes da lenda indígena, graças à qual foi recebido como um deus. Nessa condição, não é de admirar que lhe fosse restituído o seu tesouro - todos os pés de cacau do país. O espanhol trocou as preciosas sementes por quantidades exorbitantes de ouro e prata. De volta à Espanha, em 1528, Cortez levou consigo algumas mudas de cacaueiro, que resolveu plantar pelo caminho. Primeiro no Caribe - no Haiti e em Trinidad - e, por último, na África.
Chegando à Europa, ofereceu a Carlos V um pouco da bebida sagrada asteca - o bastante para que o rei da Espanha ficasse extasiado. Não tardou que o tchocoatl se tornasse apreciado por toda a corte. Melhor ainda, graças às plantações iniciadas por Cortez, seu país pôde manter o monopólio do produto por mais de um século. A receita, aprimorada com outros ingredientes, como açúcar, vinho e amêndoas, era guardada a sete chaves pelos zelosos espanhóis. Apenas mosteiros previamente escolhidos eram autorizados a produzir o tchocoatl, já com o nome espanhol chocolate. Pouco a pouco, porém, os monges passaram a distribuí-lo entre seus fiéis, e em 1615 o monopólio recebeu o golpe final com o casamento de Ana da Áustria e Luís XIII, da França. O pai da noiva, Filipe III, rei da Espanha, presenteou a filha, que aos 14 anos era viciada em chocolate como tanta gente dessa e de outras idades viria a ser, com um equipamento completo para o seu preparo. Assim, a bebida dos deuses conquistava a França. Verdadeira mania do século XVII, o chocolate recebeu o aval até da Santa Sé.
Em 1662, o cardeal Barnaccio, de Roma, publicou uma tese providencial: Liquidam non frangit jejunium (Líquidos não quebram o jejum). Isto é, os católicos estavam autorizados a degustar o precioso líquido mesmo em dias de penitência.
Mas para quem pensa que a bebida se parecia com as fumegantes xícaras apreciadas hoje, principalmente nos dias de inverno, uma surpresa: o chocolate era uma pasta espessa e de gosto amargo, apesar do açúcar que lhe haviam adicionado os espanhóis. Foi justamente para amenizar a inconveniência da massa granulada, difícil de digerir, que o químico holandês Conrad van Houten começou a se interessar por um novo método de moagem das sementes. Em 1828, Van Houten inventou uma prensa capaz de eliminar boa parte da gordura do vegetal. Como resultado, obteve um pó mais facilmente solúvel em água ou leite e, conseqüentemente, mais suave e agradável ao paladar.
Mas isso não era tudo. Faltava saber o que fazer com a gordura sólida que sobrava da prensagem. A resposta seria dada somente vinte anos depois, pela firma inglesa Fry & Sons, de Bristol. À massa gordurosa, os técnicos da indústria adicionaram pasta de cacau e açúcar e assim confeccionaram a primeira barra de chocolate do mundo - tão amarga, porém, quanto à bebida que lhe deu origem. Tempos depois, Henri Nestlé (1814-1890), um suíço empenhado em melhorar a qualidade dos alimentos que produzia em sua fábrica, contribuiu para que o doce começasse a se parecer com os tabletes de hoje. De uma de suas experiências resultou acidentalmente um método de condensação do leite - processo até então desconhecido, que seria utilizado em seguida por outro suíço, Daniel Peter (1836-1919).
Fabricante de velas de sebo na cidade de Vevey, Peter passou a se interessar pela produção de chocolates quando percebeu que o uso do petróleo para iluminação estava, aos poucos, minando sua fonte de renda. Por sorte, ele morava no mesmo quarteirão que Nestlé e, ao ficar sabendo de sua descoberta, ocorreu-lhe misturar o leite condensado para fazer a primeira barra de chocolate com leite de que se tem notícia. Rodolphe Lindt (1855-1909), também suíço, depois de prensar o chocolate por vários dias e misturá-lo em aparelhagens especiais, conseguiu obter a textura que se conhece hoje: o chocolate que derrete na boca.
Atualmente, o processo de transformação do cacau não é muito diferente daquele usado na época. Os plantadores deixam as sementes envoltas na polpa fermentando de três a seis dias, em recipientes especiais de madeira.
Depois vem a fase de secagem, em que o teor de umidade fica reduzido a 5 por cento. Já na indústria, as sementes são então peneiradas, torradas e trituradas. O pó, ainda muito grosso, é levado à moagem, quando é transformado num líquido conhecido como licor de cacau. Depois de resfriado, o licor se solidifica e, utilizando-se basicamente o mesmo método inventado pelo holandês Van Houten há 160 anos, dá origem a duas substâncias: a manteiga e o pó de cacau. Para a fabricação de barras, a manteiga é submetida ao refino, quando suas partículas são reduzidas a proporções ínfimas, da ordem de 30 milésimos de milímetro. Depois, a massa adquire a espessura adequada.
Outro processo elimina as bolhas que ficam presas no interior da pasta. O produto final é o doce mais popular do mundo. Embora lhe sejam atribuídos efeitos nocivos à saúde, como o aumento de peso e o acúmulo de colesterol no sangue, ninguém ousa falar de seu sabor inigualável, em qualquer das muitas formas que pode ser servido. Segundo Midori Ishii, nutricionista da Faculdade de Saúde Pública da USP, "o chocolate é extremamente energético, por conter grande quantidade de açúcar. O seu consumo, porém, deve ser controlado, pois o açúcar promove a formação de gorduras chamadas triglicídeos no organismo. Essas são precursoras do colesterol". Apesar das advertências médicas, poucos resistem à tentação da gula. Não é para menos: é difícil imaginar um prazer maior do que saborear lentamente a herança do deus Quetzacóatl.
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FONTE:
Revista Superinteressante, Número 017, Fevereiro de 1989, Páginas 52 e 53.Sem autor especificado.
Qual não deve ter sido a surpresa do conquistador espanhol Hernán Cortez quando, ao aportar no México, em 1519, ao invés de ser recebido por hostes de soldados astecas, prontos a defender seu território, foi coberto de presentes, oferecidos pelo imperador Montezuma. Para os nativos, Hernán Cortez era ninguém menos que Quetzacóatl, o deus dourado do ar que, segundo a lenda, havia partido anos antes, prometendo voltar algum dia. De acordo com a crença, Quetzacóatl havia plantado cacaueiros como uma dádiva aos imperadores. Com a semente extraída da planta, acrescida de mel e baunilha, os astecas confeccionavam uma bebida considerada sagrada, o tchocoatl. Conta-se, provavelmente com algum exagero, que o próprio Montezuma chegava a tomar cinqüenta canecas do líquido num só dia, em cálices de ouro que displicentemente ele costumava jogar fora depois.
Não se tratava apenas de um capricho imperial. Para o povo asteca, o ouro e a prata valiam menos que as sementes de cacau - a moeda da época. Dez sementes compravam um coelho; cem, uma escrava. Hernán Cortez aproveitou sem pestanejar os privilégios decorrentes da lenda indígena, graças à qual foi recebido como um deus. Nessa condição, não é de admirar que lhe fosse restituído o seu tesouro - todos os pés de cacau do país. O espanhol trocou as preciosas sementes por quantidades exorbitantes de ouro e prata. De volta à Espanha, em 1528, Cortez levou consigo algumas mudas de cacaueiro, que resolveu plantar pelo caminho. Primeiro no Caribe - no Haiti e em Trinidad - e, por último, na África.
Chegando à Europa, ofereceu a Carlos V um pouco da bebida sagrada asteca - o bastante para que o rei da Espanha ficasse extasiado. Não tardou que o tchocoatl se tornasse apreciado por toda a corte. Melhor ainda, graças às plantações iniciadas por Cortez, seu país pôde manter o monopólio do produto por mais de um século. A receita, aprimorada com outros ingredientes, como açúcar, vinho e amêndoas, era guardada a sete chaves pelos zelosos espanhóis. Apenas mosteiros previamente escolhidos eram autorizados a produzir o tchocoatl, já com o nome espanhol chocolate. Pouco a pouco, porém, os monges passaram a distribuí-lo entre seus fiéis, e em 1615 o monopólio recebeu o golpe final com o casamento de Ana da Áustria e Luís XIII, da França. O pai da noiva, Filipe III, rei da Espanha, presenteou a filha, que aos 14 anos era viciada em chocolate como tanta gente dessa e de outras idades viria a ser, com um equipamento completo para o seu preparo. Assim, a bebida dos deuses conquistava a França. Verdadeira mania do século XVII, o chocolate recebeu o aval até da Santa Sé.
Em 1662, o cardeal Barnaccio, de Roma, publicou uma tese providencial: Liquidam non frangit jejunium (Líquidos não quebram o jejum). Isto é, os católicos estavam autorizados a degustar o precioso líquido mesmo em dias de penitência.
Mas para quem pensa que a bebida se parecia com as fumegantes xícaras apreciadas hoje, principalmente nos dias de inverno, uma surpresa: o chocolate era uma pasta espessa e de gosto amargo, apesar do açúcar que lhe haviam adicionado os espanhóis. Foi justamente para amenizar a inconveniência da massa granulada, difícil de digerir, que o químico holandês Conrad van Houten começou a se interessar por um novo método de moagem das sementes. Em 1828, Van Houten inventou uma prensa capaz de eliminar boa parte da gordura do vegetal. Como resultado, obteve um pó mais facilmente solúvel em água ou leite e, conseqüentemente, mais suave e agradável ao paladar.
Mas isso não era tudo. Faltava saber o que fazer com a gordura sólida que sobrava da prensagem. A resposta seria dada somente vinte anos depois, pela firma inglesa Fry & Sons, de Bristol. À massa gordurosa, os técnicos da indústria adicionaram pasta de cacau e açúcar e assim confeccionaram a primeira barra de chocolate do mundo - tão amarga, porém, quanto à bebida que lhe deu origem. Tempos depois, Henri Nestlé (1814-1890), um suíço empenhado em melhorar a qualidade dos alimentos que produzia em sua fábrica, contribuiu para que o doce começasse a se parecer com os tabletes de hoje. De uma de suas experiências resultou acidentalmente um método de condensação do leite - processo até então desconhecido, que seria utilizado em seguida por outro suíço, Daniel Peter (1836-1919).
Fabricante de velas de sebo na cidade de Vevey, Peter passou a se interessar pela produção de chocolates quando percebeu que o uso do petróleo para iluminação estava, aos poucos, minando sua fonte de renda. Por sorte, ele morava no mesmo quarteirão que Nestlé e, ao ficar sabendo de sua descoberta, ocorreu-lhe misturar o leite condensado para fazer a primeira barra de chocolate com leite de que se tem notícia. Rodolphe Lindt (1855-1909), também suíço, depois de prensar o chocolate por vários dias e misturá-lo em aparelhagens especiais, conseguiu obter a textura que se conhece hoje: o chocolate que derrete na boca.
Atualmente, o processo de transformação do cacau não é muito diferente daquele usado na época. Os plantadores deixam as sementes envoltas na polpa fermentando de três a seis dias, em recipientes especiais de madeira.
Depois vem a fase de secagem, em que o teor de umidade fica reduzido a 5 por cento. Já na indústria, as sementes são então peneiradas, torradas e trituradas. O pó, ainda muito grosso, é levado à moagem, quando é transformado num líquido conhecido como licor de cacau. Depois de resfriado, o licor se solidifica e, utilizando-se basicamente o mesmo método inventado pelo holandês Van Houten há 160 anos, dá origem a duas substâncias: a manteiga e o pó de cacau. Para a fabricação de barras, a manteiga é submetida ao refino, quando suas partículas são reduzidas a proporções ínfimas, da ordem de 30 milésimos de milímetro. Depois, a massa adquire a espessura adequada.
Outro processo elimina as bolhas que ficam presas no interior da pasta. O produto final é o doce mais popular do mundo. Embora lhe sejam atribuídos efeitos nocivos à saúde, como o aumento de peso e o acúmulo de colesterol no sangue, ninguém ousa falar de seu sabor inigualável, em qualquer das muitas formas que pode ser servido. Segundo Midori Ishii, nutricionista da Faculdade de Saúde Pública da USP, "o chocolate é extremamente energético, por conter grande quantidade de açúcar. O seu consumo, porém, deve ser controlado, pois o açúcar promove a formação de gorduras chamadas triglicídeos no organismo. Essas são precursoras do colesterol". Apesar das advertências médicas, poucos resistem à tentação da gula. Não é para menos: é difícil imaginar um prazer maior do que saborear lentamente a herança do deus Quetzacóatl.
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FONTE:
Revista Superinteressante, Número 017, Fevereiro de 1989, Páginas 52 e 53.Sem autor especificado.
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